AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO |
Certa vez o grande conferencista Billy Graham declarou a
seguinte afirmação: “Se o Espírito Santo for retirado da face da Terra hoje,
90% das nossas atividades continuariam exatamente iguais”. A primeira vez que
li esta frase considerei um grande absurdo, afinal, o Espírito Santo é o grande
orientador da igreja. Porém, após pensar um pouco sobre, percebi que,
infelizmente, trata-se de uma terrível verdade. O Espírito que deve ser o
grande condutor de nossas vidas tem, a cada dia mais, sido restringindo a um
papel secundário que nós mesmos o imputamos.
Ao contrário do que muitos pensam, não existem 7 passos
para conhecê-lo, mas o conhecimento do Espírito é um processo diário que ocorre
de segundo em segundo. Por mais que você saiba, nunca saberá tudo.
• Fruto do
Espírito Santo na vida diária
Se pudéssemos relacionar o fruto do Espírito à uma fruta
terrena esta fruta seria a Mexerica. E porque? É apenas uma fruta com várias
partes. O Fruto do Espírito é um único fruto com várias vertentes.
Ao contrário do que muitas vezes se prega, em momento
algum a Bíblia fala que um sinal do cristianismo seria "sentir a presença" do
Espírito Santo, mas em contrapartida, a Bíblia é muito clara quanto a "manifestar o Fruto do Espírito". São essas as características que devem marcar
e autenticar a vida de um crente em Jesus mais do que qualquer experiência
passageira por mais sobrenatural que seja.
Em nossos dias, mais do que nunca, se torna efetivo o
texto de Romanos 8:19, que diz: "A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que
os filhos de Deus sejam revelados". E como o mundo conhecerá essa manifestação? Através do
Fruto do Espírito! As pessoas, quer cristãs ou não, esperam enxergar nos
crentes em Jesus as características que os fazem diferentes, que os fazem ser a luz do mundo e sal da Terra.
É só observar um pouco. Já reparou como o cristão nos
ambientes em que frequenta é muitas vezes tido como exemplo, mesmo para aquelas
pessoas que não professam a mesma fé? Você já reparou também que, quando um cristão não manifesta
alguma das vertentes do fruto, muitas vezes até com atitudes contrárias a este
fruto, ele é logo cobrado pelas pessoas de seu convívio? O Fulano fazendo
isso? Mas você não é crente?
Muitas vezes manifestar o fruto do Espírito irá exigir
renúncias e, até mesmo, dores. Mas, como o nome já diz, o Fruto é do Espírito
Santo e é ele mesmo quem nos capacitará a manifestá-los diariamente, tendo amor
pelos companheiros de trabalho, paz mesmo quando está preso em um
engarrafamento as vésperas do feriado, benignidade mesmo quando for vítima de
uma traição, temperança para mudar de canal na hora em que as coisas começam a
‘esquentar’ na tela da TV.
Em uma lista, podemos dizer que as vertentes do fruto do
Espírito são:
· “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
·
“Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de
alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de
Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co
6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
·
“Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de
coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu
Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
·
“Longanimidade” (gr. makrothumia),
i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef
4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
·
“Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo
pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de
bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
·
“Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade
constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa,
compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2;
4.7; Tt 2.10).
·
“Mansidão” (gr. prautes), i.e.,
moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com
eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for
preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc
3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com
Êx 32.19,20).
·
“Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o
controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a
fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
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