quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO - Parte I



AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO

                    Certa vez o grande conferencista Billy Graham declarou a seguinte afirmação: “Se o Espírito Santo for retirado da face da Terra hoje, 90% das nossas atividades continuariam exatamente iguais”. A primeira vez que li esta frase considerei um grande absurdo, afinal, o Espírito Santo é o grande orientador da igreja. Porém, após pensar um pouco sobre, percebi que, infelizmente, trata-se de uma terrível verdade. O Espírito que deve ser o grande condutor de nossas vidas tem, a cada dia mais, sido restringindo a um papel secundário que nós mesmos o imputamos.

            Ao contrário do que muitos pensam, não existem 7 passos para conhecê-lo, mas o conhecimento do Espírito é um processo diário que ocorre de segundo em segundo. Por mais que você saiba, nunca saberá tudo.


            • Fruto do Espírito Santo na vida diária

            Se pudéssemos relacionar o fruto do Espírito à uma fruta terrena esta fruta seria a Mexerica. E porque? É apenas uma fruta com várias partes. O Fruto do Espírito é um único fruto com várias vertentes.
            Ao contrário do que muitas vezes se prega, em momento algum a Bíblia fala que um sinal do cristianismo seria "sentir a presença" do Espírito Santo, mas em contrapartida, a Bíblia é muito clara quanto a "manifestar o Fruto do Espírito". São essas as características que devem marcar e autenticar a vida de um crente em Jesus mais do que qualquer experiência passageira por mais sobrenatural que seja.

            Em nossos dias, mais do que nunca, se torna efetivo o texto de Romanos 8:19, que diz: "A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados". E como o mundo conhecerá essa manifestação? Através do Fruto do Espírito! As pessoas, quer cristãs ou não, esperam enxergar nos crentes em Jesus as características que os fazem diferentes, que os fazem ser a luz do mundo e sal da Terra.

            É só observar um pouco. Já reparou como o cristão nos ambientes em que frequenta é muitas vezes tido como exemplo, mesmo para aquelas pessoas que não professam a mesma fé? Você já reparou também que, quando um cristão não manifesta alguma das vertentes do fruto, muitas vezes até com atitudes contrárias a este fruto, ele é logo cobrado pelas pessoas de seu convívio? O Fulano fazendo isso? Mas você não é crente?

            Muitas vezes manifestar o fruto do Espírito irá exigir renúncias e, até mesmo, dores. Mas, como o nome já diz, o Fruto é do Espírito Santo e é ele mesmo quem nos capacitará a manifestá-los diariamente, tendo amor pelos companheiros de trabalho, paz mesmo quando está preso em um engarrafamento as vésperas do feriado, benignidade mesmo quando for vítima de uma traição, temperança para mudar de canal na hora em que as coisas começam a ‘esquentar’ na tela da TV.

            Em uma lista, podemos dizer que as vertentes do fruto do Espírito são:

 ·        “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

·         “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).

·         “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

·         “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

·         “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).

·         “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

·         “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

·         “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

·        “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).

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